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Angelica Amorim


Convocados para o polo de Lagarto-SE


 Convocados para o polo de Lagarto-SE
24/04/2012




ALDICLEA LIMA DOS SANTOS                                      784ª

JAMILE AELIN RIBEIRO SANTOS                                  785ª

JEANE ALICE DE ANDRADE                                           786ª

FLAVIA BARBOSA MONTEIRO                                       787ª

GRAZIELLE NASCIMENTO DE JESUS                           788ª

SORAYA AQUINO DOS SANTOS                                     789ª

ORLANDO BENTO DA SILVA                                           790ª

HELIA DE OLIVEIRA CONCEIÇÃO                                 791ª

JUSCIMARIA BATISTA DA CRUZ                                    792ª

ISABELA OLIVEIRA SANTANA SILVA                           793ª

CLEISE MARY FRAGA DA SILVA                                    794ª

KAIO JOSE CORREIA SANTANA                                     795ª

MARIZA DA SILVA SANTANA                                         796ª

MARIA DE FATIMA BATISTA SANTOS                          797ª

JOSE MARCELO DOS SANTOS                                        798ª

CLEANE SANTOS CARVALHO                                        799ª

MARIA EDUARDA RODRIGUES DA COSTA                 800ª

FRANCIELE DANTAS COSTA                                           801ª

ANA PAULA PEREIRA DOS SANTOS                              802ª

MARILIA NERES DE OLIVEIRA                                       803ª

MARCIELA JOSEFA DOS SANTOS                                   804ª

TAMIRES SOARES SANTOS                                              805ª

JOSEFA JAQUELINE DO NASCIMENTO OLIVEIRA      806ª

JOELMO MARQUES DA SILVA                                          807ª

LILIAN CARVALHO SANTOS                                             808ª

CELIA MARIA DE SOUZA MATOS                                    809ª

CAROLINE DUTRA DOS SANTOS                                     810ª

ANA MARA BORGES ARAUJO                                          811ª

ANISIA DE SANTANA SANTOS                                         812ª

JOSEFA ROSANGELA FRANCISCO DOS SANTOS         813ª

ALZIRA SANTOS LIMA                                                       814ª

CLEBERTON JOSE DE SOUZA                                           815ª

LUCINDO DA COSTA SANTOS                                          816ª

ANGÉLICA AMANCIA DA COSTA                                    817ª

Questões do ENEM (Claudionor )

QUESTÕES DO ENEM
RESOLUÇÃO

 
      “A feição deles é serem pardos. Maneira d’avermelhados, de rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus sem nenhuma cobertura, nem estimam nenhuma cousa cobrir nem mostrar as suas vergonhas. E estão à cerca disso com tanta inocência como tem em mostrar o rosto.”

 
1-   Ao estabelecer uma relação entre a obra de Eckhout e o trecho do texto de Caminha, conclui-se que:
A)Ambas se identificam pelas características estéticas marcantes, como tristeza e melancolia do movimento romântico das artes plásticas.
B)O artista, na pintura, foi fiel ao seu objeto, representando-o de maneira realista, ao passo que o texto é apenas fantasioso.
C)A pintura e o texto têm uma característica comum que é representar o habitante das terras que sofreriam o processo colonizado
 
D) O texto e a pintura são baseados no contraste entre a cultura europeia e a cultura indígena.


E) Há forte direcionamento religioso no texto e na pintura, uma vez que o índio representado é objeto de catequização jesuítica.

 >> Texto para as questões 2 a 7:

 
O que se entende por arte
  "Se perguntarmos hoje a um homem de cultura mediana o que ele entende por arte, é provável que na sua resposta apareçam imagens de grandes clássicos da Renascença, um Leonardo da Vinci, um Rafael, um Michelangelo: arte lembra-lhe objetos consagrados pelo tempo, e que
  se destinam a provocar sentimentos vários e, entre estes, um, difícil de precisar: o sentimento do belo.
  Essa resposta fere, sem dúvida, alguns aspectos importantes da obra de arte. A objectualidade: um quadro, por exemplo, é um ser material. E o efeito psicológico: uma obra é sentida e apreciada pelo receptor, seja ele visitante de um museu ou espectador de um filme.
  Mas, é necessário convir, o nosso interrogado é sempre um homem do seu tempo, alguém que nasceu e cresceu entre os mil e um engenhos da civilização industrial, e que tende a ver em todas as coisas possibilidades de consumo e fruição.
  Ter ou desejar ter uma gravura, um disco ou um livro finamente ilustrado é o seu modo habitual de relacionar-se com o que todos chamam de arte. Tal comportamento, embora se julgue mais requintado que o prazer útil de usar um bonito liquidificador, afinal também está preso nas engrenagens dessa máquina em moto contínuo que é o consumo, no caso o mercado crescente de bens simbólicos.
  Constatar, porém, o uso social da pintura e da música, ou a sua função de mercadoria, não deve impedir-nos de ver antropologicamente a questão maior da natureza e das funções da arte.
   É preciso refletir sobre este dado   incontornável: a arte tem representado, desde a Pré-História, uma atividade fundamental do ser humano. Atividade que, ao produzir objetos e suscitar certos estados psíquicos no receptor, não esgota absolutamente o seu sentido nessas operações.
   Estas decorrem  de um processo totalizante, que as condiciona: o que nos leva a sondar o ser da arte enquanto modo específico de os homens entrarem em relação com o universo e consigo
  mesmos. "
  ("Reflexões sobre a Arte",  Alfredo Bosi. Ed. Ática, 1985.)

2- De acordo com o texto, é possível afirmar que:
 a) a compreensão do que seja a arte pressupõe o conhecimento de autores da renascença, como Leonardo da Vinci, Rafael e Michelangelo.
b) pessoas de cultura mediana não sabem o que é a verdadeira arte.
c) o homem moderno, nascido na civilização industrial, tende a ver a arte como bem de consumo.
d) o homem moderno não distingue um quadro de um bonito liquidificador.
e) a arte tornou-se mais pobre no mundo moderno porque assumiu a função de mercadoria.

3- Com base no texto, assinale a alternativa que não se sustenta.
 a) o autor, embora reconheça que a arte tem uma função social, não abre mão de investigá-la mais a fundo.
b) segundo o autor, por meio da arte, os homens entram em relação com o universo e consigo mesmos.
c)segundo o  autor, desenvolveu-se no mundo moderno um mercado de consumo de bens simbólicos.   
d) A arte, segundo o autor, não se esgota nas operações de produzir objetos e suscitar certos estados psíquicos no receptor.
e) segundo o autor, o único interesse do homem moderno é consumir bens.

4- Assinale a alternativa em que há uma hipérbole:
 a) "alguém que nasceu e cresceu entre os mil e um engenhos da civilização industrial"
b) "apareçam imagens de grandes clássicos da renascença, um Leonardo da Vinci, um Rafael, um
Michelangelo"
c) "Tal comportamento, embora se julgue mais requintado que o prazer útil de usar um bonito liquidificador,(...)"
d) "está preso nas engrenagens dessa máquina em moto contínuo que é o consumo"
e) "a arte tem representado, desde a pré-história, uma atividade fundamental do ser humano. Atividade que, (...)"

  5- Na frase "Essa resposta fere, sem dúvida, alguns aspectos importantes da obra de arte", o autor emprega o verbo "ferir" com o mesmo sentido em que está empregado em:
 a)esse projeto de lei fere a constituição do país.
b) Feria as cordas do violão com ternura e melancolia.
c) o tiro feriu-o gravemente.
d) Feriu de leve os temas polêmicos.
e) A injustiça fere as almas sensíveis.

6- Na construção "arte lembra-lhe objetos consagrados pelo tempo", o verbo "lembrar" é empregado com dois complementos (direto e indireto). Assinale a alternativa em que o emprego do verbo "lembrar" não obedece ao padrão culto da língua.
 a) ele não lembrou de devolver os livros à biblioteca.
b) ela lembra o pai em tudo, até no jeito de sorrir.
c) lembre-me de dizer isso a ele quando o encontrar!
d)não me lembrei da data de seu aniversário.
e) lembrou-lhe de repente que tudo aquilo não passava de um delírio de sua imaginação.

7- O autor faz uso da expressão "moto contínuo"("está preso nas engrenagens dessa máquina em moto contínuo que é o consumo").
Sobre o termo "moto", nesse caso, é correto dizer:
 a) refere-se ao motor das máquinas.
b) é uma redução da palavra "motocicleta".
c) é um sinônimo de "movimento".
d) é um sinônimo de "motivo".
e) refere-se à paralisação das engrenagens.

8- leia os trechos a seguir:
I- "...o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas a sua infinidade de portas e janelas alinhadas..."
II- " Entretanto, das portas surgiam cabeças congestionadas de sono..."
Neles ocorrem respectivamente as seguintes figuras de linguagem: 
 a)antonomásia e metáfora.
b) personificação e metonímia.
c) hipérbato e silepse de gênero.
d) pleonasmo e metáfora.
e) eufemismo e hipérbole.


SONETO DE FIDELIDADE 

   De tudo ao meu amor serei atento
Antes e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou ao seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama.
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

  9- A palavra mesmo pode assumir diferentes significados, de acordo com a sua função na frase. Assinale a alternativa em que o sentido de mesmo equivale ao que se verifica no 3º. verso da 1ª. estrofe do poema de Vinícius de Moraes.
a)
Pai, para onde fores, / irei também trilhando as mesmas ruas... (Augusto dos Anjos)
       b)Agora, como outrora, há aqui o mesmo contraste da vida interior, que é modesta, com a exterior, que é ruidosa. (Machado de Assis)
c)Havia o mal, profundo e persistente, para o qual o remédio não surtiu efeito, mesmo em doses variáveis. (Raimundo Faoro)
d)Mas, olhe cá, Mana Glória, há mesmo necessidade de fazê-lo padre? (Machado de Assis)
e)Vamos de qualquer maneira, mas vamos mesmo. (Aurélio)

  Texto 1
Que és terra Homem, e em terra hás de tornar-te,
Te lembra hoje Deus por sua Igreja,
De pó te faz espelho, em que se veja
A vil matéria, de que quis formar-te.
Lembra-te Deus, que és pó para humilhar-te,
E como o teu baixel sempre fraqueja
Nos mares da vaidade, onde peleja,
Te põe à vista a terra, onde salvar-te.
Alerta, alerta pois, que o vento berra,
E se assopra a vaidade, e incha o pano,
Na proa a terra tens, amaina, e ferra.
Todo o lenho mortal, baixel humano
Se busca a salvação, tome hoje terra,
Que a terra de hoje é porto soberano.
(Gregório de Matos, “A Quarta Feira de Cinzas”)

  Texto 2
No tempo de meu Pai, sob estes galhos,
Como uma vela fúnebre de cera,
Chorei bilhões de vezes com a canseira
De inexorabilíssimos trabalhos!
Hoje, esta árvore de amplos agasalhos
Guarda, como uma caixa derradeira,
O passado da flora brasileira
E a paleontologia dos Carvalhos!
Quando pararem todos os relógios
De minha vida, e a voz dos necrológios
Gritar nos noticiários que eu morri,
Voltando à pátria da homogeneidade,
Abraçada com a própria Eternidade,
A minha sombra há de ficar aqui!
  (Augusto dos Anjos, “Debaixo do Tamarindo”)
  
 10- Em ambos os textos, considera-se a fragilidade da condição humana, sujeita à morte, e a crença na eternidade.
Assinale a alternativa correta sobre os textos acima.
 A) O primeiro, que pertence ao século XVII, focaliza a questão do ponto de vista religioso, que vê a eternidade de acordo com as crenças da Igreja católica; o segundo, do início do século XX, considera o assunto de acordo com o pensamento materialista, que entende a eternidade como uma espécie de reciclagem
  ecológica da matéria.
B) Enquanto o primeiro, barroco, mostra uma visão
  otimista da eternidade, pois a considera como segura
  salvação da alma, o segundo, pré-modernista, apresenta uma compreensão pessimista da vida eterna,uma vez que a alma (“sombra”) vai permanecer no mundo, sem conseguir atingir a salvação.
C) Enquanto o Texto 1 revela o dilema do poeta barroco, que contrapõe a realidade concreta (“Que a terra de hoje é porto soberano”) aos dogmas espirituais da Igreja (“Lembra-te Deus, que és pó para humilhar-te”), o Texto 2 mostra todo o desencanto do poeta simbolista, que é ateu, mas gostaria de crer em Deus.
D) No primeiro, revela-se o pessimismo resultante das contradições do homem barroco, influenciado pela ideologia da Contra-Reforma católica; no segundo,fica patente o otimismo do homem modernista, que vê a ciência como a possibilidade de prolongamento da vida.
E) Se o primeiro é otimista por acreditar na salvação da alma, de acordo com a fé católica, o segundo é otimista por acreditar na salvação do corpo, pois, segundo a lei científica, tudo se transforma.

  11- A opção que contem os itens corretos é:
I- A Literatura brasileira nasceu de um processo caracterizado pela luta entre originalidade e a imitação, consequência da nossa situação de país colonizado.
II- O período do Brasil colônia, apresenta obras que, mesmo inconscientemente, já começou a se diferenciar daquelas produzidas na metrópole.
III- A rigor, não existiu no Brasil colônia, o estilo clássico da Renascença europeia.
IV- Por motivos catequéticos, dentre outros, a produção do Pe. José de Anchieta está relacionada, em seu conteúdo a uma visão teocêntrica medieval e não a uma visão antropocêntrica renascentista.
A)I, II, III e IV
B)I, II, III
C)I, III, IV
D)II, III
E)III, IV 
12- A alternativa incorreta a respeito da Cantiga de amor é:
a)O ambiente é rural ou familiar
b)O trovador assume o eu lírico masculino, é o homem quem fala.
c)Tem origem provençal.
d)Expressam a “coita” amorosa do trovador, por amar uma dama inacessível.
e)A mulher é um ser superior, normalmente pertencente a uma categoria social mais elevada que a do trovador.
13- (ENEM)
TEXTO I
Mulher, irmã, escuta-me não ames,
Quando a teus pés um homem terno e curvo
Jurar amor, chorar pranto de sangue,
Não creias, não, mulher: ele te engana!
As lágrimas são gotas de mentira
E o juramento manto da perfídia.
   
TEXTO II
Teresa, se algum sujeito bancar o sentimental em cima de você
E te jurar uma paixão do tamanho de um bonde
Se ele chorar
Se ele ajoelhar
Se ele se rasgar todo
Não acredite não Teresa
É lágrima de cinema
É tapeação
Mentira
CAI FORA.
Os autores ao fazerem alusão às imagens da lágrima, sugerem que:
a)Há um tratamento idealizado da relação homem/mulher.
b)Há um tratamento realista da relação homem/mulher.
c)A relação familiar é idealizada
d)A mulher é superior ao homem
e)A mulher é igual ao homem.
 ( Enem) TEXTO PARA AS QUESTÕES 14 e 15
Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?
14- O poema tem como característica, a figura de linguagem denominada antítese, reação de oposição de palavras ou ideias. A opção em que essa oposição se faz claramente presente é:
a)“ amor é fogo que arde sem se ver.”
b)“ é um contentamento descontente”
c)“ é servir a quem vence o  vencedor”
d)“ mas como causar pode seu favor”
e)“ se tão contrário a si é o mesmo amor.”
15- Apesar de ser um texto camoniano, portanto do Classicismo português, ele dialoga claramente com:
a) Nosso Quinhentismo, marcado pela incerteza do colonizador;
b) O amor fiel dos poetas árcades que busca o carpe diem como gozo da vida que é efêmera;
c) O Barroco brasileiro marcado pela incerteza crida pela contrarreforma e de linguagem paradoxal e de jogo de oposições;
d) Os sermões de Pe. Antônio Vieira que pregava o amor como salvação da alma
e) A Literatura brasileira marcada pelo lirismo

16- Assinale a afirmação falsa sobre as cantigas de escárnio e mal dizer:
a) A principal diferença entre as duas modalidades satíricas está na identificação ou não da pessoa atingida.
b) O elemento das cantigas de escárnio não é temático, nem está na condição de se omitir a identidade do ofendido. A distinção está no retórico do “equívoco”, da ambiguidade e da ironia, ausentes na cantiga de maldizer.
c) Os alvos prediletos das cantigas satíricas eram os comportamentos sexuais (homossexualidade, adultério, padres e freiras libidinosos),  a avareza, a corrupção e a própria arte de trovar.
d) As cantigas satíricas perfazem cerca de uma quarta parte da poesia contida nos cancioneiros galego- portugueses. Isso revela que a liberdade da linguagem e a ausência de preconceito ou censura.

17- Sobre o Humanismo identifique o que não corresponde:
a)Rejeita a noção do homem regido por leis sobrenaturais e opõe-se ao misticismo.
b)Fundamenta-se na noção bíblica de que o homem é pó e ao pó retornará, e de que só a transcendência liberta o homem de sua insignificância terrena.
c)Em sentido amplo designa a atitude de valorização do homem, de seus atributos.
d)Designa tanto uma atitude filosófica intemporal quanto um período específico da evolução da cultura ocidental.
e)É um movimento que apresenta o homem como ser inacabado, mas perseverante na busca da perfeição.
TEXTO I
Um amor assim delicado  
Você pega e despreza
Não o devia ter despertado
Ajoelha e não reza
Dessa coisa que mete medo
Pela sua grandeza
Não sou o único culpado
Disso eu tenho certeza
Princesa, surpresa, você me arrasou
Serpente, nem sente que me envenenou
Senhora, e agora me diga onde eu vou
Senhora, serpente, princesa
Um amor assim violento
Quando torna se mágoa
É o avesso de um sentimento
Oceano sem água.

18- A Canção “Queixa” de Caetano Veloso dialoga com os textos trovadorescos, mais especificamente as Cantigas de amor, nos seguintes aspectos:
a)Componentes formais e temáticos que a inserem na categoria das Cantigas de amor.
b)Composta na forma de Soneto que é a forma fixa clássica.
c)Reconhecimento do eu lírico por não merecer o amor da amada.
d)A figura da serpente que adjetiva uma mulher perigosa e cheia de artimanhas
e)O destinatário não pode ser revelado, pois é um amor proibido.
  TEXTO I
  Em geral, os nossos tupinambás ficam bem admirados ao ver os franceses e os outros dos países longínquos terem tanto trabalho para buscar o seu arabota, isto e, pau-brasil. Houve uma vez um anciao da tribo que me fez esta pergunta: “Por que vindes vos outros, mairs e peros(franceses e portugueses), buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra?”
LERY, J. Viagem a Terra do Brasil. In: FERNANDES, F.

O viajante francês Jean de Léry (1534-1611) reproduz um dialogo travado, em 1557, com um ancião tupinambá, o qual demonstra uma diferença entre a sociedade europeia e a indígena no sentido.
A) do destino dado ao produto do trabalho nos seus
sistemas culturais.
B) da preocupação o com a preservação dos recursos ambientais.
C) do interesse de ambas em uma exploração comercial mais lucrativa do pau-brasil.
D)da curiosidade, reverencia e abertura cultural recíprocas.
E) da preocupação com o armazenamento de madeira para os períodos de inverno.

19- (ENEM)
“Pequei Senhor, mas não porque hei pecado,
Da vossa ata clemência me despido;
Porque quanto mais tenho delinquido,
Vos tenho a perdoar mais empenhado.”
  (Gregório de Matos )


 
Durante o período colonial brasileiro, as principais manifestações artísticas, populares ou eruditas foram, assim como nos demais aspectos da vida cotidiana, marcadas pela influência da religiosidade. Nesse sentido, com base na análise da presença da religiosidade  na obra de Aleijadinho e Gregório de Matos, é correto afirmar que:
a) Ambas são modelos de arte barroca uma vez que se inspiram mais na temática cristã do que em elementos oriundos da cultura greco-romana.
b) A presença da temática religiosa em ambos deve-se à influência protestante holandesa na região da Bahia e de Minas Gerais.
c) No trecho do poema, tem-se a expressão de um pecador que, embora creia em Deus, não tem certeza de que obterá o perdão divino, sendo alguém que criticou a própria igreja.
d) A pobreza estética da obra de Aleijadinho e Matos, deriva  da censura promovida pela santa Inquisição às obras artísticas no Brasil.
e) apesar de ambos os textos apresentarem a mesma temática encontramos mais ironia do que arrependimento.

20- (ENEM) A 1ª imagem abaixo, mostra um ritual antropofágico dos índios do Brasil. A 2ª mostra Tiradentes esquartejado por ordem dos representantes da coroa portuguesa.


 A comparação entre as produções possibilita as seguintes afirmações:



I- Os artistas registram a antropofagia e o esquartejamento praticado no Brasil
II- A antropofagia era parte do universo cultural indígena e o esquartejamento era uma forma de se fazer justiça entre luso-brasileiros.
III- A comparação das imagens faz ver como é relativa a diferença entre “bárbaros” e “civilizados’, indígenas e europeus.
Está correto que se afirma em:
a) I  b) II      c) III  d) I e II  e) I, II e III
  (UNIV. CAXIAS DO SUL) Escolha a alternativa que completa de forma correta a frase abaixo:

A linguagem ______, o paradoxo, ________ e o registro das impressões sensoriais são recursos linguísticos presentes na poesia ________.

a) simples; a antítese; parnasiana.
b) rebuscada; a antítese; barroca.
c) objetiva; a metáfora; simbolista.
d) subjetiva; o verso livre; romântica.
e) detalhada; o subjetivismo; simbolista.

21- (MACKENZIE-SP) Assinale a alternativa incorreta: 
a) Na obra de José de Anchieta, encontram-se poesias que seguem a tradição medieval e textos para teatro com clara intenção catequista.
b) A literatura informativa do Quinhentismo brasileiro empenha-se em fazer um levantamento da terra, daí ser predominantemente descritiva.

c) A literatura seiscentista reflete um dualismo:o ser humano dividido entre a matéria e o espírito, o pecado e o perdão.
d) O Barroco apresenta estados de alma expressos através de antíteses, paradoxos, interrogações.
e) O conceptismo caracteriza-se pela linguagem rebuscada, culta, extravagante, enquanto o cultismo é marcado pelo jogo de ideias, seguindo um raciocínio lógico, racionalista. 

       22- (Enem)
   Ardor em firme coração nascido;
      pranto por belos olhos derramado;
      incêndio em mares de água disfarçado;
      rio de neve em fogo convertido:
      tu, que em um peito abrasas escondido;
      tu, que em um rosto corres desatado;
      quando fogo, em cristais aprisionado;
      quando crista, em chamas derretido.
      Se és fogo, como passas brandamente,
      se és fogo, como queimas com porfia?
      Mas ai, que andou Amor em ti prudente!
      Pois para temperar a tirania,
      como quis que aqui fosse a neve ardente,
      permitiu parecesse a chama fria. 

O texto pertecente a Gregório de matos apresenta todas as carcterísticas:
a) Trocadilhos, predomínio de metonímias e de símiles, a dualidade temática da sensualidade e do refreamento, antíteses claras dispostas em ordem direta.

b) Sintaxe segundo a ordem lógica do Classicismo, a qual o autor buscava imitar, predomínio das metáforas e das antíteses, temática da fugacidade do tempo e da vida.

c) Dualidade temática da sensualidade e do refreamento, construção sintática por simétrica por simetrias sucessivas, predomínio figurativo das metáforas e pares antitéticos que tendem para o paradoxo.

d) Temática naturalista, assimetria total de construção, ordem direta predominando sobre a ordem inversa, imagens que prenunciam o Romantismo.

e) Verificação clássica, temática neoclássica, sintaxe
preciosista evidente no uso das síntese, dos anacolutos e das alegorias, construção assimétrica. 

Texto para as questões 23 a 25
À INSTABILIDADE DAS COUSAS DO MUNDO

        Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
        Depois da Luz se segue a noite escura,
        Em tristes sombras morre a formosura,
        Em continuas tristezas a alegrias,

        Porém, se acaba o Sol, por que nascia?
        Se é tão formosa a Luz, por que não dura?
        Como a beleza assim se transfigura?
        Como o gosto, da pena assim se fia?

        Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,
        Na formosura não se dê constância,
        E na alegria, sinta-se triste.
        Começa o Mundo enfim pela ignorância
        A firmeza somente na inconstância.
 23- No texto predominaram as imagens: 
a) olfativas;  b) gustativas;  c) auditivas;
d) táteis;  e) visuais

24- A ideia central do texto é: 
a) a duração efêmera de todas as realidades do mundo;
b) a grandeza de Deus e a pequenez humana;
c) os contrastes da vida;
d) a falsidade das aparências;
e) a duração prolongada do sofrimento.

 25- Qual é o elemento barroco mais característico da 1ª estrofe?

a) disposição antitética da frase;
b) cultismo;
c) estrutura bimembre;
d) concepção teocêntrica;
e) estrutura correlativa, disseminativa e recoletiva. 

26- A preocupação com a brevidade da vida induz o poeta barroco a assumir uma atitude que: 
a) descrê da misericórdia divina e contesta os valores da religião;
b) desiste de lutar contra o tempo, menosprezando a mocidade e a beleza;
c) se deixa subjugar pelo desânimo e pela apatia dos céticos;
d) se revolta contra os insondáveis desígnios de Deus;
e) quer gozar ao máximo seus dias, enquanto a mocidade dura.


27-  (Enem)Assinale o que não se refere ao Arcadismo:
a) Época do Iluminismo (século XVIII) – Racionalismo, clareza, simplicidade.
b) Volta aos princípios clássicos greco-romanos e renascentistas (o belo, o bem, a verdade, a perfeição, a imitação da natureza).
c) Ornamentação estilística, predomínio da ordem inversa, excesso de figuras.
d) Pastoralismo, bucolismo suaves idílios campestres.
e) Apoia-se em temas clássicos e tem como lema: inutilia
truncat (“corta o que é inútil”).

Nos exercícios 28 e 29, assinale, em cada um, a(s) afirmação(ões) improcedente(s) sobre o Arcadismo.

(Podem ocorrer várias em cada exercício).

28. A respeito da época em que surgiu o Arcadismo: 
a) o século XVIII ficou conhecido como “século das luzes”;
b) os “enciclopedistas”construíram os alicerces filosóficos da Revolução Francesa;
c) o adiantamento cientifico é uma das marcas desta época histórica;
d) a burguesia conhece, então, acentuado declínio em seu prestígio;
e) em O Contrato Social, Rousseau aborda a origem da Autoridade.


29. Quanto à linguagem árcade:
a) prefere a ordem indireta, tal como no latim literário;
b) tornou-se artificial, pedante,
inatural;
c) procura o comedimento, a impessoalidade, a objetividade;
d) manteve as ousadias expressionais do Barroco;
e) promove um retorno às “virtudes clássicas”da clareza, da simplicidade e da harmonia.
  Torno a ver-vos, ó montes; o destino (verso 1)
Aqui me torna a pôr nestes outeiros,
Onde um tempo os gabões deixei grosseiros
Pelo traje da Corte, rico e fino. (verso 4)
  Aqui estou entre Almendro, entre Corino,
Os meus fiéis, meus doces companheiros,
Vendo correr os míseros vaqueiros (verso 7)
Atrás de seu cansado desatino.
  Se o bem desta choupana pode tanto,
Que chega a ter mais preço, e mais valia (verso 10)
Que, da Cidade, o lisonjeiro encanto,
  Aqui descanse a louca fantasia,
E o que até agora se tornava em pranto (verso 13)
Se converta em afetos de alegria.
  (Cláudio Manoel da Costa. In: Domício Proença Filho. A poesia dos inconfidentes. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002, p. 78-9.)

  30- Considerando o soneto de Cláudio Manoel da Costa e os elementos constitutivos do Arcadismo brasileiro, assinale a opção correta acerca da relação entre o poema e o
momento histórico de sua produção.
  a) Os “montes” e “outeiros”, mencionados na primeira estrofe, são imagens relacionadas à Metrópole, ou seja, ao lugar onde o poeta se vestiu com traje “rico e fino”.
  b) A oposição entre a Colônia e a Metrópole, como núcleo do poema, revela uma contradição vivenciada pelo poeta, dividido entre a civilidade do mundo urbano da Metrópole e a rusticidade da terra da Colônia.
  c) O bucolismo presente nas imagens do poema é elemento estético do Arcadismo que evidencia a preocupação do poeta árcade em realizar uma representação literária realista da vida nacional.
d) A relação de vantagem da “choupana” sobre a “Cidade”, na terceira estrofe, é formulação literária que reproduz a condição histórica paradoxalmente vantajosa da Colônia sobre a Metrópole.
  e) A realidade de atraso social, político e econômico do Brasil Colônia está representada esteticamente no poema pela referência, na última estrofe, à transformação do pranto em alegria.

  31- Ainda sobre o texto de Claudio Manuel:
  Assinale a opção que apresenta um verso do soneto de Cláudio Manoel da Costa em que o poeta se dirige ao seu interlocutor.
a) “Torno a ver-vos, ó montes; o destino” (v.1)
b) “Aqui estou entre Almendro, entre Corino,” (v.5)
c) “Os meus fiéis, meus doces companheiros,” (v.6)
d) “Vendo correr os míseros vaqueiros” (v.7)
e) “Que, da Cidade, o lisonjeiro encanto,” (v.11)

32- Assinale o que não se refere ao Arcadismo:
a) Época do Iluminismo (século XVIII) – Racionalismo, clareza, simplicidade.
b) Volta aos princípios clássicos greco-romanos e renascentistas (o belo, o bem, a verdade, a perfeição, a imitação da natureza).
c) Ornamentação estilística, predomínio da ordem inversa, excesso de figuras.
d) Pastoralismo, bucolismo suaves idílios campestres.
e) Apoia-se em temas clássicos e tem como lema: inutilia
truncat (“corta o que é inútil”).

 
33- Poema satírico sobre os desmando administrativos e morais imputados a Luís da Cunha Menezes, que governou a Capitania das Minas de 1783 e 1788:

a) Marília de Dirceu
b) Vila Rica
c) Fábula do Ribeirão do Carmo
d) Cartas Chilenas
e) O
Urugua

34- Em seu poema épico, tenta conciliar a louvação do Marquês de Pombal e o heroísmo do índio. Afasta-se do modelo de Os Lusíadas e emprega como maravilhoso o fetichismo indígena.
São heróis desse poema:
a)
Cacambo, Lindóia, Moema
b) Diogo Álvares Correia, Paraguaçu, Moema
c) Diogo Álvares Correia, Paraguaçu, Tanajura
d)
Cacambo, Lindóia, Gomes Freira de Andrade
e)
n.d.a.

35- Sobre as Cartas Chilenas, de Tomás Antônio Gonzaga, analise as proposições abaixo e conclua. (  ) Há bucolismo no texto, tendo em vista pertencer ao Arcadismo. (  ) Todos os versos são brancos, ou seja, não dispõem de rimas. (  ) Trata-se de uma sátira endereçada ao governador da época, Luís da Cunha Meneses, criticando os desmandos administrativos e a corrupção praticados por este

36 - Entre os escritores mais conhecidos do “Grupo Mineiro”, estão:

a) Silva Alvarenga, Mário de Andrade, Menotti
del Picchia.
b) Santa Rida Durão, Cecília Meireles, Tomás Antônio Gonzaga.
c) Basílio da Gama, Paulo Mendes Campos, Alvarenga Peixoto.
d) Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Alvarenga Peixoto.
e) Alvarenga Peixoto, Fernando Sabino, Cláudio Manuel da Costa.

37- Uma das afirmações abaixo é incorreta. Assinale-a:
a) O escritor árcade reaproveita os seres criados pela mitologia greco-romana, deuses e entidades pagãs. Mas esses mesmos deuses convivem com outros seres do mundo cristão.
b) A produção literária do Arcadismo brasileiro constitui-se sobretudo de poesia, que pode ser lírico-amorosa, épica e satírica.
c) O árcade recusa o jogo de palavras e as complicadas construções da linguagem barroca, preferindo a clareza, a ordem lógica na escrita.
d) O poema épico Caramuru, de Santa Rita Durão, tem como assunto o descobrimento da Bahia, levado a efeito por Diogo Álvares Correia, misto de missionários e colonos português.
e) A morte de Moema,índia que se deixa picar por uma serpente, como prova de fidelidade e amor ao índio
Cacambo, é trecho mais conhecido da obra O Uruguai, de Basílio da Gama.
38- Assinale a alternativa correta em relação a Marília de Dirceu, de Tomás Antonio Gonzaga.
a) No livro, é estabelecido um contraste entre a paisagem, bucólica e amena, e o cenário da masmorra, opressivo e triste.
b) Trata-se de um conjunto de cartas de amor, enviadas por Marília, de Minas Gerais, a Dirceu, que se encontra em Moçambique.
c) Na obra, o pensamento racional é anulado em favor do sentimentalismo romântico.
d) Nas liras de Gonzaga, Marília é uma mulher irreal, incorpórea, imaginada pelo pastor Dirceu.
e) Trata-se de um livro satírico, carregado de termos pejorativos em relação às convenções da época.

39- Considere as afirmativas sobre Barroco e o Arcadismo:
1. Simplificação da língua literária – ordem direta – imitação dos antigos gregos e romanos.
2. Valorização dos sentidos – imaginação exaltada – emprego dos vocábulos raros.
 3. Vida campestre idealizada como verdadeiro estado de poesia-clareza-harmonia.
 4. Emprego frequente de trocadilhos e de perífrases – malabarismos verbais – oratória.
5. Sugestões de luz, cor e som – antítese entre a vida e a morte – espírito cristão antiterreno.
Assinale a opção que só contém afirmativas sobre o Arcadismo:
a)1, 4 e 5   b)2, 3 e 5   c)2, 4 e 5  d)1 e 3 

12. Texto I "É a vaidade, Fábio, nesta vida, Rosa, que da manhã lisonjeada, Púrpuras mil, com ambição dourada, Airosa rompe, arrasta presumida."
Texto II "Depois que nos ferir a mão da morte, ou seja neste monte, ou noutra serra, nossos corpos terão, terão a sorte de consumir os dous a mesma terra."
O texto I é barroco; o texto II é arcádico. Comparando-os, é possível afirmar que os árcades optaram por uma expressão:
a)impessoal e, portanto, diferenciada do sentimentalismo barroco, em que o mundo exterior era projeção do caos interior do poeta b
b)despojada das ousadias sintáticas da estética anterior, com predomínio da ordem direta e de vocábulos de uso corrente.
c) em que predominam, diferentemente do Barroco, a antítese, a hipérbole, a conotação poderosa.
d) em que a quantidade de metáforas e de torneios de linguagem supera a tendência denotativa do Barroco
O autor da tira utilizou os princípios de composição de um conhecido movimento artístico para representar a necessidade de
um mesmo observador aprender a considerar, simultaneamente, diferentes pontos de vista.
 


Das obras reproduzidas, todas de autoria do pintor espanhol Pablo Picasso, aquela eu cuja composição foi adotada um procedimento semelhante é:


 
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